Defesa do Parcelado Sem Juros no Cartão: Impacto no Déficit de Estatais

Escrito por Redação
em 21 de novembro de 2023

Gostou do nosso conteúdo? compartilhe este conhecimento!

Defesa do Parcelado Sem Juros no Cartão: Impacto no Déficit de Estatais

O setor de varejo está em alerta com a proposta dos bancos de eliminar o parcelamento sem juros no cartão de crédito. Esta mudança, segundo entidades do setor, poderia afetar significativamente as vendas, impactando a economia e o déficit de estatais. O parcelamento sem juros é visto como um direito essencial para o consumidor, permitindo compras parceladas sem encargos adicionais.

O Movimento “Parcelo Sim”

A União das Entidades

O movimento “Parcelo Sim”, reúne 11 entidades significativas do varejo e serviços. Essas entidades incluem a Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Juntas, elas buscam influenciar as autoridades dos poderes Executivo e Legislativo para preservar o parcelamento sem juros, considerando a proposta dos bancos como um prejuízo aos lojistas e consumidores.

Dados Relevantes

Além dos dados da CNC e do Datafolha, o movimento “Parcelo Sim” enfatiza a importância de informar a população sobre as consequências negativas de alterar o parcelamento sem juros. Este método de pagamento é preferido por uma grande maioria dos consumidores, indicando sua relevância no mercado.

Perspectivas e Opiniões

Visão das Entidades

Líderes de entidades como Paulo Solmucci Júnior, da Abrasel, e Décio Lima, do Sebrae, reforçam a importância do parcelamento sem juros. Eles destacam que esta modalidade é crucial não só para consumidores, mas também para lojistas, especialmente os pequenos e médios empresários, que dependem dessa flexibilidade para sustentar suas vendas e serviços.

Contraponto dos Bancos

Os bancos, buscando recuperar vantagens competitivas, defendem a limitação do parcelamento. Henrique Lian, da Proteste, ressalta que o Estado tem o dever constitucional de proteger os consumidores, frequentemente os mais afetados em tais situações. Este debate se intensifica com a proposta do Banco Central de limitar o parcelamento a 12 vezes, uma medida vista como insuficiente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e anticoncorrencial por outros setores.

O embate entre as entidades de varejo e os bancos, sob a observação do governo e do Banco Central, reflete uma tensão entre a necessidade de proteger os consumidores e a busca por um sistema financeiro mais equilibrado e menos oneroso.

Conclusão

Enquanto as entidades de varejo defendem sua manutenção para proteger os consumidores e a economia, os bancos buscam reformas para equilibrar os custos do crédito. O resultado dessa disputa terá implicações significativas para o mercado, os consumidores e, potencialmente, para o déficit de estatais.

Gostou do nosso conteúdo? compartilhe este conhecimento!

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário


*


*


Seja o primeiro a comentar!

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Importante: Este site faz uso de cookies que podem conter informações de rastreamento sobre os visitantes.
Criado por WP RGPD Pro