A corrida presidencial nos Estados Unidos entre Donald Trump e Kamala Harris está mais competitiva do que nunca, com pesquisas nacionais mostrando uma situação de empate técnico entre os dois. Com pouco mais de 50 dias para o pleito, previsto para 5 de novembro, as pesquisas refletem uma disputa semelhante à de 2016, quando Trump venceu contra Hillary Clinton, do que à eleição de 2020, quando foi derrotado por Joe Biden.
Kamala Harris, candidata democrata, entrou na corrida após a decisão de Biden de não tentar a reeleição, o que deu novo fôlego aos eleitores do partido. A desistência de Biden alterou o cenário político, revitalizando a campanha democrata e equilibrando as chances.
Do lado republicano, Trump, em sua terceira tentativa pela presidência, busca retornar à Casa Branca, depois de sua derrota em 2020. Ele mantém apoio firme dentro do Partido Republicano e conta com sua base eleitoral leal para vencer a disputa.
Dados agregados pelo site FiveThirtyEight apontam que a disputa de 2024 tem mais semelhanças com 2016 do que com 2020. Naquele ano, Trump mantinha 40,6% das intenções de voto por volta de 19 de setembro, enquanto Hillary Clinton estava ligeiramente à frente, com 41,7%. No final, Trump superou as expectativas e venceu a eleição.
Já em 2020, a diferença nas pesquisas era maior, com Trump alcançando 43,5% contra os 50,1% de Joe Biden nesse mesmo período. Apesar dessa margem, ambos os pleitos terminaram com a mesma distribuição de votos no Colégio Eleitoral, com 306 delegados para o vencedor e 232 para o perdedor.
Este ano, a média de 19 de setembro, conforme o levantamento da FiveThirtyEight, coloca Harris com 48,4% das intenções de voto, enquanto Trump conta com 45,5%, mostrando uma disputa bastante equilibrada.
Uma pesquisa recente do New York Times em colaboração com o Siena College divulgada em 19 de setembro aponta que ambos os candidatos têm 47% das intenções de voto no âmbito nacional. Isso reforça a ideia de que o resultado final dependerá dos estados-pêndulo, onde o voto pode oscilar entre republicanos e democratas.
Nos Estados Unidos, para garantir a vitória, o candidato precisa conquistar ao menos 270 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral. O número de delegados varia de estado para estado, e geralmente o vencedor em cada estado recebe todos os seus delegados.
De acordo com Clifford Young, presidente da Ipsos nos EUA, “o que realmente importa neste momento são entre 40 mil e 200 mil votos”. Ele comparou a disputa a um "jogo de centímetros", mostrando como o resultado poderá ser decidido por uma pequena margem em estados cruciais.
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