A elaboração e execução do orçamento são processos complexos que demandam análises minuciosas e planejamento cuidadoso. No caso do ano de 2024, há uma série de riscos a serem considerados, que podem impactar diretamente a execução orçamentária. Neste artigo, faremos uma análise especializada dos principais riscos para o orçamento de 2024, visando compreender os desafios e as possíveis soluções para garantir um processo eficiente.
Um dos principais riscos para a execução orçamentária em 2024 é a expectativa otimista de crescimento econômico, estimada em 2,3%. Embora seja positivo almejar um crescimento robusto, é importante considerar as inumeras incertezas econômicas, ações politicas e equivocadas do governo, e por fim, variáveis que podem influenciar negativamente esse resultado. É essencial estar preparado para possíveis cenários adversos e ter alternativas de contingência para evitar impactos negativos nas finanças públicas.
Outro risco significativo é a dependência de receitas que estão condicionadas à aprovação de proposições legislativas, totalizando R$ 168,5 bilhões. A aprovação dessas propostas pode enfrentar desafios e resistências no Congresso Nacional, o que pode atrasar ou até mesmo inviabilizar a obtenção dessas receitas. É necessário um planejamento cauteloso e a busca por alternativas caso essas receitas não se concretizem como previsto.
A possível desoneração da folha de pagamento é um tema em discussão que pode ter impactos diretos no orçamento de 2024. Caso a legislação seja alterada, podem ocorrer perdas significativas de arrecadação, o que afetaria a execução do orçamento. É fundamental acompanhar de perto as decisões políticas e econômicas para se preparar para possíveis cenários de mudanças nesse sentido. Por outro lado poderá desencadear uma quantidade extrema de trabalhadores desempregados. Veja nosso artigo: Impacto da Decisão do Governo na Desoneração da Folha de Pagamento.
Outro risco a ser considerado é o pagamento subestimado de benefícios previdenciários. O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida têm impacto direto nos gastos previdenciários, que podem ser maiores do que o previsto. Uma análise criteriosa das projeções e uma reserva de contingência para suprir possíveis necessidades adicionais devem ser consideradas no orçamento de 2024.
Por fim, um risco que merece destaque é a eventual revisão geral da remuneração dos servidores públicos ou a adoção de novas reestruturações de planos de cargos e salários em 2024. Essas alterações podem ter impactos diretos nos gastos com pessoal, demandando uma análise cuidadosa para evitar desequilíbrios orçamentários. E sempre buscar alternativas que não prejudique os servidores públicos.
A execução orçamentária em 2024 enfrenta diversos riscos que devem ser considerados para garantir um processo eficiente e equilibrado. É fundamental que o Governo Federal, responsável pelo planejamento e execução do orçamento, esteja atento a essas variáveis e se prepare para possíveis cenários adversos. A transparência, o monitoramento constante e a busca por alternativas são elementos-chave para lidar com esses riscos e garantir uma gestão orçamentária responsável
Fonte: Agência Câmara
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